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quinta-feira, 28 de junho de 2007

IMAGINE


Por esta altura, Penacova aguardava ansiosamente o final do Inverno e dos dias cinzentos e chuvosos que fizeram dele um dos maiores de sempre. A ponte de madeira do "reconquinho" já estava quase a chegar à margem de cá e no areal estava quase terminada a "mega" operação de limpeza do que para ali foi arrastado pela cheia "real" desse ano.
O "Penacova Hotel" preparava-se para acolher as dezenas de "aristas" que, ansiosamente, procuravam a pureza do ar das serras, tão famoso pelas suas (quase milagrosas) qualidades terapêuticas, e o branco dos lençóis de linho que os confortavam durante a noite amena.
Nesta altura, já a Banda Filarmónica tinha criteriosamente ensaiado o hino de Penacova para, no coreto, saudar aqueles que, mais uma vez, nos visitavam.
Este ano, quando chegarem, encontrarão algo de diferente. Uma boa dezena de árvores que daqui a algum tempo, se as deixarem crescer, darão mais sombra àquele imenso terreiro.
Agora, tenho que acabar pois dirige-se para aqui uma pessoa com quem quero falar acerca da possível construção de uma nova unidade hoteleira em Penacova, um pouco acima do coreto. Sim, porque numa terra com tamanha aptidão para o turismo, temos que projectar novos investimentos e, além disso, quanto maior for a concorrência, melhor se torna a oferta. Talvez também lhe fale da possível criação de um casino para que as noites se tornem mais alegres e lucrativas, nunca se sabe.