"-...Estou perdida. Não sei escolher caminhos. Os homens são todos uns cabrões.
- Continuas com um lindo palavreado, mas olha que há excepções.
- Há? Onde?- perguntei eu - ou estão casados ou, se são divorciados, têm sempre uma vaga nostalgia do passado.
- E isso torna-os cabrões? Parece-me que continuas a confundir cabronice com sinceridade!
- São cabrões porque nos fazem sofrer, porque têm sempre medo, porque fogem de compromissos e basicamente porque nós mulheres precisamos horrorosamente deles!
- Que parvoíce Teresa, tu não precisas de ninguém. Já deste provas. és forte como poucas. E, acredita no que te digo: os homens precisam mais das mulheres do que as mulheres dos homens."
- Continuas com um lindo palavreado, mas olha que há excepções.
- Há? Onde?- perguntei eu - ou estão casados ou, se são divorciados, têm sempre uma vaga nostalgia do passado.
- E isso torna-os cabrões? Parece-me que continuas a confundir cabronice com sinceridade!
- São cabrões porque nos fazem sofrer, porque têm sempre medo, porque fogem de compromissos e basicamente porque nós mulheres precisamos horrorosamente deles!
- Que parvoíce Teresa, tu não precisas de ninguém. Já deste provas. és forte como poucas. E, acredita no que te digo: os homens precisam mais das mulheres do que as mulheres dos homens."
Virada do Avesso, de Maria Lopo de Carvalho.