Há dias, numa grande superfície comercial de Coimbra, com bastante gente a andar de um lado para outro, parei junto a uma montra que me chamou a atenção. Numa das suas prateleiras, encontrava-se um gira-discos, com prato vermelho, braço com agulha SHURE e com umas luzinhas azuis que lhe davam um ar requintado que, de imediato, me transportaram ao meu passado musical. Lembro-me das infindáveis horas de gravação que fazia para as cassetes “BASF – Ferro-Chrome Extra”, que iria ouvir no meu carro, e do cuidado que era necessário ter, para não riscar o vinil acabadinho de comprar na discoteca “Iselindo”.
O contacto com aquele magnífico aparelho, manteve-se até mais tarde e de uma forma mais cúmplice. Na altura em que fazia programas na “Rádio Manchete”, o gira-discos é que mandava. Com ele, passávamos as nossas músicas preferidas, que outros indefectíveis ouvintes faziam questão de escutar regularmente. Hoje o danado do aparelho, já custa perto de 300 euros e, os discos de vinil que ainda tenho, vão ter que esperar mais um tempo para voltarem a rodar debaixo da agulha. Contudo, a esperança de ainda arranjar um não está perdida e, quando puder, lá vou eu ansioso para o comprar e, na volta, entusiasmado como um menino que ganhou a prenda que sempre quis. É o que nos fazem as recordações dos bons momentos.
Curiosamente, nessa mesma superfície comercial, numa das lojas dedicadas à música, e não só, que por lá existem, estavam a oferecer minutos de música em vinil. Era só chegar, ter um bocado de sorte na escolha, e o disco lá era colocado e ouvido, para gáudio dos apreciadores e de alguns afortunados
O contacto com aquele magnífico aparelho, manteve-se até mais tarde e de uma forma mais cúmplice. Na altura em que fazia programas na “Rádio Manchete”, o gira-discos é que mandava. Com ele, passávamos as nossas músicas preferidas, que outros indefectíveis ouvintes faziam questão de escutar regularmente. Hoje o danado do aparelho, já custa perto de 300 euros e, os discos de vinil que ainda tenho, vão ter que esperar mais um tempo para voltarem a rodar debaixo da agulha. Contudo, a esperança de ainda arranjar um não está perdida e, quando puder, lá vou eu ansioso para o comprar e, na volta, entusiasmado como um menino que ganhou a prenda que sempre quis. É o que nos fazem as recordações dos bons momentos.
Curiosamente, nessa mesma superfície comercial, numa das lojas dedicadas à música, e não só, que por lá existem, estavam a oferecer minutos de música em vinil. Era só chegar, ter um bocado de sorte na escolha, e o disco lá era colocado e ouvido, para gáudio dos apreciadores e de alguns afortunados