
O contacto com aquele magnífico aparelho, manteve-se até mais tarde e de uma forma mais cúmplice. Na altura em que fazia programas na “Rádio Manchete”, o gira-discos é que mandava. Com ele, passávamos as nossas músicas preferidas, que outros indefectíveis ouvintes faziam questão de escutar regularmente. Hoje o danado do aparelho, já custa perto de 300 euros e, os discos de vinil que ainda tenho, vão ter que esperar mais um tempo para voltarem a rodar debaixo da agulha. Contudo, a esperança de ainda arranjar um não está perdida e, quando puder, lá vou eu ansioso para o comprar e, na volta, entusiasmado como um menino que ganhou a prenda que sempre quis. É o que nos fazem as recordações dos bons momentos.
Curiosamente, nessa mesma superfície comercial, numa das lojas dedicadas à música, e não só, que por lá existem, estavam a oferecer minutos de música em vinil. Era só chegar, ter um bocado de sorte na escolha, e o disco lá era colocado e ouvido, para gáudio dos apreciadores e de alguns afortunados
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