Hoje a Sílvia chegou a casa cheia de entusiasmo e contou como foi o seu dia na escola. O tema à volta do qual girou toda a sua actividade centrou-se, como não podia deixar de ser, no ambiente pois hoje celebra-se mundialmente o seu dia.
Contou que a professora lhe falou que um mundo sem poluição era o mais desejado por todos aqueles que o poluem e que havia um mundo negro e outro azul.
Contou que a professora lhe falou que um mundo sem poluição era o mais desejado por todos aqueles que o poluem e que havia um mundo negro e outro azul.
O assunto veio mesmo a propósito já que, a escassos metros do edifício sede da nossa autarquia, existe uma muito prestigiada escola de hotelaria onde o ensino é de indiscutível qualidade e onde, como é de esperar, o estudo se debruça sobre as artes da culinária, existindo até um restaurante onde se podem degustar os pratos confeccionados pelos alunos.
Como é natural, numa escola com aquelas características, sempre existem sobras da comida, cujo destino não nos preocupa pois dúvidas não existem sobre o aproveitamento que lhes é dado. O que me preocupa isso sim, é o destino que é dado às inúmeras garrafas que também ali são esvaziadas e para onde irão tais recipientes, uma vez que, quer junto àquela escola quer nas suas imediações, não um existe sequer um vidrão.
Não necessitariam os nossos autarcas de voltar à escola para aprenderem a, pelo menos, evitar que os seus munícipes poluam, ou será tudo uma questão de votos, porque os alunos não são de cá e os que vivem naquela zona da vila, são velhos de ideias fixas.