Já não bastava a obesidade, o álcool, o tabaco, o excesso de velocidade e a Internet, agora os decibéis são outra das preocupações que os mais jovens têm que enfrentar, pois são eles os que procuram emoções mais fortes.
O problema atinge dimensões preocupantes se pensarmos que cada vez mais os jovens têm ao seu dispor mecanismos que lhes permitem obter um som cada vez mais alto e com maior qualidade o que, por si só, os leva a “puxar mais” pela máquina.
Embora exista legislação em Portugal que normaliza este tipo de poluição, sabemos que raramente é cumprida e que, os locais de divertimento, com destaque para as discotecas, facilmente se atingem os 120 dB, quando o máximo aconselhável é de 85 dB, não sendo por isso que os adolescentes os deixam de frequentar com cada vez mais assiduidade, daí se verificar um acréscimo de casos de surdez prematura em indivíduos daquela faixa etária.
Assim, para nossa protecção (e deles), não podemos esquecer que tudo se pode experimentar e usar, desde que não seja em excesso ou então, caso pretenda ouvir música bem alta, use, para sua protecção, uns abafadores de ruído.