Não me surpreendeu a notícia que hoje veio a público, acerca da oportunidade que os portugueses estão a desperdiçar, desde que as comportas da barragem do Alqueva se fecharam.
Todos, sem excepção, tinham conhecimento que, a partir daquela altura, iria “nascer” o maior lago artificial da Europa.
Que tamanha infra-estrutura era crucial para o desenvolvimento daquela região de Portugal.
Contudo, até ao momento, apenas os nossos vizinhos espanhóis, estão a apostar fortemente naquela que julgam ser a próxima “galinha dos ovos de ouro” do nosso país.
Indiscriminadamente, aos olhos de toda a gente, compram terrenos para cultivar e urbanizar. Investem fortunas para se tornarem os futuros latifundiários e os futuros empresários do turismo da zona.
Ao ritmo com que adquirem propriedades, qualquer dia o castelhano é a segunda língua mais falada de Portugal.
Enquanto nós clamamos por subsídios ao governo da república, ou porque não choveu ou porque choveu de mais, enquanto olhamos para o céu à espera que alguma divindade se lembre da nossa triste sina, os “nuestros hermanos” vão andando com os pés bem assentes na terra que aos poucos lhes vai pertencendo.
Aquilo que não conseguiram conquistar pelas armas ou com recurso a golpes palacianos, vão adquirindo através do dinheiro, comprando tudo que está à venda. E nós, ofuscados pela grandiosidade da obra, sentamo-nos a admirá-la virando as costas à terra que tantas vidas nos custou, deixando-a fugir por entre os dedos.
Faz-me lembrar África, para onde fomos de peito feito e de onde viemos de mãos a abanar, dando de barato o que nos saiu tão caro.
A história tem coisas engraçadas e uma delas é a particularidade que tem em se repetir.
Todos, sem excepção, tinham conhecimento que, a partir daquela altura, iria “nascer” o maior lago artificial da Europa.
Que tamanha infra-estrutura era crucial para o desenvolvimento daquela região de Portugal.
Contudo, até ao momento, apenas os nossos vizinhos espanhóis, estão a apostar fortemente naquela que julgam ser a próxima “galinha dos ovos de ouro” do nosso país.
Indiscriminadamente, aos olhos de toda a gente, compram terrenos para cultivar e urbanizar. Investem fortunas para se tornarem os futuros latifundiários e os futuros empresários do turismo da zona.
Ao ritmo com que adquirem propriedades, qualquer dia o castelhano é a segunda língua mais falada de Portugal.
Enquanto nós clamamos por subsídios ao governo da república, ou porque não choveu ou porque choveu de mais, enquanto olhamos para o céu à espera que alguma divindade se lembre da nossa triste sina, os “nuestros hermanos” vão andando com os pés bem assentes na terra que aos poucos lhes vai pertencendo.
Aquilo que não conseguiram conquistar pelas armas ou com recurso a golpes palacianos, vão adquirindo através do dinheiro, comprando tudo que está à venda. E nós, ofuscados pela grandiosidade da obra, sentamo-nos a admirá-la virando as costas à terra que tantas vidas nos custou, deixando-a fugir por entre os dedos.
Faz-me lembrar África, para onde fomos de peito feito e de onde viemos de mãos a abanar, dando de barato o que nos saiu tão caro.
A história tem coisas engraçadas e uma delas é a particularidade que tem em se repetir.