Acerca da visita de sua santidade o papa Bento XVI e das manifestações encetadas por uma facção de muçulmanos contra a sua visita à Turquia, apraz-me dizer que apenas encaro aquela visita como uma forma de diluir as recentes afirmações proferidas por aquele representante da Igreja Católica. Contudo, não é demais frisar que as boas relações com o mundo islâmico (que se desejam urgentemente), nascem sobretudo da iniciativa que os chefes religiosos, católicos e muçulmanos, pretendam levar a cabo para arrefecer relações que, desde há muito séculos a esta parte, têm sido extremamente conflituosas. A posição dos altos representantes religiosos tem que ser temperada com muita sabedoria, perseverança e sensatez pois, ninguém melhor do que eles, sabe que os seus seguidores encaram a religião como uma filosofia de vida e, qualquer frase menos clara, desencadeia uma série de comportamentos perigosos para toda a sociedade.
Não fosse Abel e Caim, nada disto teria acontecido e ainda vivíamos em franca harmonia. Não fosse a Eva a convencer Adão a comer a maçã, vivíamos eternamente jovens, sem doenças nem desgostos.
Digo até em boa verdade que, se a religião é um problema, uma infecção sem antídoto ou uma doença sem cura, então acabe-se com a religião.
Não fosse Abel e Caim, nada disto teria acontecido e ainda vivíamos em franca harmonia. Não fosse a Eva a convencer Adão a comer a maçã, vivíamos eternamente jovens, sem doenças nem desgostos.
Digo até em boa verdade que, se a religião é um problema, uma infecção sem antídoto ou uma doença sem cura, então acabe-se com a religião.