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domingo, 6 de maio de 2007

A RUA OLIVAL DO MONDEGO

Pela denominação pensamos tratar-se de uma rua que nos conduz a um espaço cuidado com muitas oliveiras, livres daquelas plantas parasitas que normalmente tomam conta de espaços votados ao abandono. Mas, ao percorrer escassos metros, verificamos que quem deu o nome àquele caminho não gostava que ele fosse o que é na realidade. Um manto de silvas que camufla aquelas árvores seculares e que, de tão altas que estão, impedem o viajante de desfrutar a magnífica paisagem sobre o Mondego.
Mais grave ainda é a proximidade a que aquela vegetação se encontra das habitações por ali existentes, sabendo todos nós que tal realidade não pode nem deve acontecer e que o próprio município, à custa da aturada campanha ano após ano, nos faz questão de lembrar, com o objectivo de sensibilizar todas as pessoas para os perigos de incêndio que essas situações acarretam e os prejuízos em que, recorrentemente, se traduzem.
O António Luís,
numa das suas anteriores postagens, elegeu o eucalipto como a espécie que mais abunda no nosso concelho, por sua vez, o Óscar Trindade referiu o silveirário junto à Escola Beira Aguieira, como ponto igualmente elegível e a ter em conta com mais valia turística neste concelho.
Eu fui lá só para ver e fotografar aquela triste realidade que existe às portas da vila “carregada de história”, como alguns gostam de identificar esta terra nas páginas de boas vindas do seu site oficial.