O actual governo quer, e muito bem, varrer os (maus) vícios dos funcionários públicos. Os serviços a prestar ao cidadão, devem e têm que ser perfeita e eficazmente desempenhados, por funcionários sem vínculo laboral definitivo, com total disponibilidade para andar de um lado para o outro e, de preferência, licenciados e poliglotas.
Sem dúvida que é um passo importantíssimo para a reforma de uma função pública velha, caduca e emperrada. Todos os dias me deparo com (cidadãos) contribuintes desencantados com a forma e as condições de atendimento a que têm de estar sujeitos, com o crónico atraso dos serviços, com a falta de dignidade das instalações em que são recebidos, com a falta de conforto com que os funcionários públicos os “obrigam” a esperar ou com a falta de instalações sanitárias condignas.
É tanta a falta de respeito para com o contribuinte que até dá dó. Por momentos ponho-me a pensar que, como contribuinte que também sou, não gosto de estar sujeito a tantas restrições. Às vezes até me consigo colocar do lado de fora do balcão e aperceber-me da falta de condições, de dignidade e de salubridade em que alguns funcionários públicos desempenham as suas funções.
Como é que, em algumas repartições públicas, é possível alguém ser atendido com eficiência quando o espaço em que os funcionários públicos se movem, não chega sequer para esticarem as pernas, para se aquecerem quando o frio lhes gela os dedos ou para se refrescarem quando o calor os faz suar.
Ainda bem que as regras aplicadas aos privados, no que diz respeito às condições mínimas que um edifício deve ter para que nele seja possível alguém trabalhar com eficácia, não se aplicam às repartições públicas porque, se assim fosse, o contribuinte estaria muito mais mal servido, pois muitas delas estariam hoje encerradas.
Será esse o principal objectivo da Reforma da Administração Pública
Sem dúvida que é um passo importantíssimo para a reforma de uma função pública velha, caduca e emperrada. Todos os dias me deparo com (cidadãos) contribuintes desencantados com a forma e as condições de atendimento a que têm de estar sujeitos, com o crónico atraso dos serviços, com a falta de dignidade das instalações em que são recebidos, com a falta de conforto com que os funcionários públicos os “obrigam” a esperar ou com a falta de instalações sanitárias condignas.
É tanta a falta de respeito para com o contribuinte que até dá dó. Por momentos ponho-me a pensar que, como contribuinte que também sou, não gosto de estar sujeito a tantas restrições. Às vezes até me consigo colocar do lado de fora do balcão e aperceber-me da falta de condições, de dignidade e de salubridade em que alguns funcionários públicos desempenham as suas funções.
Como é que, em algumas repartições públicas, é possível alguém ser atendido com eficiência quando o espaço em que os funcionários públicos se movem, não chega sequer para esticarem as pernas, para se aquecerem quando o frio lhes gela os dedos ou para se refrescarem quando o calor os faz suar.
Ainda bem que as regras aplicadas aos privados, no que diz respeito às condições mínimas que um edifício deve ter para que nele seja possível alguém trabalhar com eficácia, não se aplicam às repartições públicas porque, se assim fosse, o contribuinte estaria muito mais mal servido, pois muitas delas estariam hoje encerradas.
Será esse o principal objectivo da Reforma da Administração Pública