Esteve patente na Biblioteca Municipal de Penacova, de 23 de Fevereiro a 2 de Março, uma exposição conjunta dos pintores José da Fonte e Sara Pinto. As obras eram (e são) magníficas, mas o seu verdadeiro valor, a sua verdadeira grandeza, nunca poderiam ser apreciados no espaço onde se encontravam expostas.
Por natureza, aquela biblioteca não tem características para ser sala de exposições, serve sim para ler, consultar e requisitar livros, a não ser que, em tal edifício, existisse uma sala apenas reservada para aquele fim, devidamente iluminada e apetrechada.
Mas, à falta de melhor, os promotores de tal iniciativa, depressa arranjaram maneira de a adaptar ao fim que pretendiam.Cobriram as estantes com uns lençóis brancos e, engenhosamente, penduraram sobre elas aquelas singulares obras de arte.
Dessa forma, conseguiram fazer com que os leitores não se sentissem à vontade com a presença das pinturas e com que os (casuais) visitantes da exposição não se sentissem à vontade com a presença dos livros.
É pena que ainda não tenham concretizado o “velho sonho” de construir uma casa da cultura em Penacova onde ambas as vertentes fossem condignamente apresentadas.
Mais grave ainda, é o desdém com que os nossos autarcas tratam aqueles que, só por coragem, ainda teimam em apresentar o fruto da sua criatividade nesta terra que os viu nascer e que tanto os despreza, oferecendo-lhes um sítio improvisado para que eles exponham as suas obras.
Ao menos que reservassem um espaço só para eles, sem a poluição visual dos cartazes, dos editais ou dos avisos camarários, para que merecidamente as suas maravilhosas criações, pudessem ser tranquilamente apreciadas e para que outros se sentissem incentivados a levar por diante as suas iniciativas.
Por natureza, aquela biblioteca não tem características para ser sala de exposições, serve sim para ler, consultar e requisitar livros, a não ser que, em tal edifício, existisse uma sala apenas reservada para aquele fim, devidamente iluminada e apetrechada.
Mas, à falta de melhor, os promotores de tal iniciativa, depressa arranjaram maneira de a adaptar ao fim que pretendiam.Cobriram as estantes com uns lençóis brancos e, engenhosamente, penduraram sobre elas aquelas singulares obras de arte.
Dessa forma, conseguiram fazer com que os leitores não se sentissem à vontade com a presença das pinturas e com que os (casuais) visitantes da exposição não se sentissem à vontade com a presença dos livros.
É pena que ainda não tenham concretizado o “velho sonho” de construir uma casa da cultura em Penacova onde ambas as vertentes fossem condignamente apresentadas.
Mais grave ainda, é o desdém com que os nossos autarcas tratam aqueles que, só por coragem, ainda teimam em apresentar o fruto da sua criatividade nesta terra que os viu nascer e que tanto os despreza, oferecendo-lhes um sítio improvisado para que eles exponham as suas obras.
Ao menos que reservassem um espaço só para eles, sem a poluição visual dos cartazes, dos editais ou dos avisos camarários, para que merecidamente as suas maravilhosas criações, pudessem ser tranquilamente apreciadas e para que outros se sentissem incentivados a levar por diante as suas iniciativas.