Acalmados os ânimos, finda a campanha pelo SIM e pelo NÃO, chegou a hora de todos os eleitores escolherem, na solidão da cabine de voto, quem vão escolher verdadeiramente. Seja qual for o resultado, ganhará sempre a democracia desde que a abstenção não seja por aí além. O povo português não é muito dado a votações. Só vota porque se sente obrigado a fazê-lo, mas como o tempo está de chuva sempre poderá ser que a tendência crescente da abstenção se inverta.
Seja como for, espero que saia a ganhar a democracia, que normalmente se mede, pelo número de participação nas eleições.Seja o NÃO ou o SIM ganhar, de certeza que as coisas pouco mudarão. Quem pretender interromper a gravidez, por vergonha não vai a um estabelecimento público.O que tem que mudar são as mentalidades.A pressão/influência que exerce a igreja católica nos meios rurais é tamanha que nenhuma mulher se sujeitaria a uma condenação silenciosa sempre que passasse na rua.A mulher que opte por interromper a gravidez, não vai assumi-lo abertamente porque sabe que vai ser estigmatizada por aqueles que a rodeiam.Não é a Lei que tem que mudar, são as mentalidades. E essas não se mudam por decreto, mudam-se quando as pessoas procuram cultivar-se e não permanecerem ideologicamente presas aos ensinamentos anacrónicos de uma instituição.
Seja como for, espero que saia a ganhar a democracia, que normalmente se mede, pelo número de participação nas eleições.Seja o NÃO ou o SIM ganhar, de certeza que as coisas pouco mudarão. Quem pretender interromper a gravidez, por vergonha não vai a um estabelecimento público.O que tem que mudar são as mentalidades.A pressão/influência que exerce a igreja católica nos meios rurais é tamanha que nenhuma mulher se sujeitaria a uma condenação silenciosa sempre que passasse na rua.A mulher que opte por interromper a gravidez, não vai assumi-lo abertamente porque sabe que vai ser estigmatizada por aqueles que a rodeiam.Não é a Lei que tem que mudar, são as mentalidades. E essas não se mudam por decreto, mudam-se quando as pessoas procuram cultivar-se e não permanecerem ideologicamente presas aos ensinamentos anacrónicos de uma instituição.