I
I
I

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

A GRANDE ENTREVISTA


Maurício Marques, em entrevista que deu hoje ao “Diário de Coimbra”, foi questionado, como era de esperar, sobre os mais importantes aspectos do nosso concelho, falou quase do mesmo a que nos habituou desde o primeiro dia em que tomou posse como Presidente da nossa autarquia.Quando lhe perguntaram sobre o que realmente evoluiu no nosso concelho, desde a sua investidura, abordou, como não poderia deixar de ser, as Acessibilidades, o Saneamento e a Educação.
Disse que sim, que temos evoluído muito nestes três sectores e que antevê um futuro risonho para o nosso concelho, e ainda bem.Quando lhe perguntaram sobre o desporto, disse que estava em curso o processo para a colocação do relvado sintético num dos três campos escolhidos para o efeito.Não falou no gimnodesportivo, que por apenas 6 metros, não pode acolher jogos oficiais, tendo para isso as nossas equipas que se deslocar, por exemplo, a Vila Nova de Poiares, para os realizar.Não falou na piscina municipal, à qual falta uma única pista para poder fazer parte do calendário das provas de natação oficiais.Quando lhe perguntaram sobre o turismo, disse que é um sector de primordial importância.Referiu a Estrada Verde, prometida por João Cravinho enquanto ministro, e até ao momento nada.Referiu o Órgão do Mosteiro do Lorvão, ainda a tombos com o IPPAR e, até a momento nada.Referiu o Complexo Turístico da Serra da Atalhada que, aos tropeções, lá vai andando.
Referiu, por fim, a Lampreia, grande salvadora da honra do convento, só durante um fim-de-semana por ano.Esqueceu-se de referir o Parque Municipal, a Praia Fluvial, o Lagar do Pisão, o Hotel de Penacova, o Comércio Tradicional, a Quinta da Ribeira, a Quinta de Carrazedos, o Olival do Mondego, a Pista de Pesca, a Pista de Kartcross, esquecendo-se também de referir aquilo que não fez para os melhorar.Mas, o mais surpreendente de tudo é o facto de, a certa altura, admitir que o nosso concelho não tem vocação empresarial.Ora, perante tal conclusão, porque é que não se esforçou por fazer do turismo a verdadeira, e quase única, vocação deste concelho.