Desde 1984, altura em que o fotógrafo Varela Pècurto, com a colaboração de Fernando Coroado, numa edição da Editora Hilda, publicou um livro sobre Penacova, as suas gentes, os seus monumentos e a sua história, que pouco ou nada se fez pelo património de Penacova.
Na altura, as fotografias que ilustravam aquela edição, fizeram perdurar para a história, a riqueza arquitectónica e paisagística da “Princesa do Mondego” e as tradições, hábitos e costumes das suas gentes.
Foi com o intuito de voltar a revisitar esse património que, volvidos 23 anos, decidi percorrer alguns dos caminhos que ele percorreu para, dessa forma, verificar “in loco”, o estado actual dessa riqueza que, desde aquela altura, aguarda classificação como património de interesse público.
Para começar, fui à “Quinta da Ribeira”, conjunto arquitectónico ainda à espera de classificação.
Depois, fui a Lorvão ver o Lagar do Pisão que, em 1984, ainda funcionava plenamente.
Chegado ao local, o que vi foi abandono e degradação. E, como podem ver pela foto, os vários mecanismos necessários para a faina do azeite, estão completamente destruídos, atrevendo-me até a dizer, irrecuperáveis.
É assim que, infelizmente, continuam a tratar do nosso património e, por arrastamento, a nós também.
Provavelmente, tal abandono e degradação tem como alvo preferencial o património em vias de classificação existente no nosso concelho.
Assim, não havendo qualquer intervenção, tal património acaba por desaparecer e, depois, sem forma de o recuperar, acaba-se a preocupação de o poder classificar.
Será essa a razão de tal abandono?
Na altura, as fotografias que ilustravam aquela edição, fizeram perdurar para a história, a riqueza arquitectónica e paisagística da “Princesa do Mondego” e as tradições, hábitos e costumes das suas gentes.
Foi com o intuito de voltar a revisitar esse património que, volvidos 23 anos, decidi percorrer alguns dos caminhos que ele percorreu para, dessa forma, verificar “in loco”, o estado actual dessa riqueza que, desde aquela altura, aguarda classificação como património de interesse público.
Para começar, fui à “Quinta da Ribeira”, conjunto arquitectónico ainda à espera de classificação.
Depois, fui a Lorvão ver o Lagar do Pisão que, em 1984, ainda funcionava plenamente.
Chegado ao local, o que vi foi abandono e degradação. E, como podem ver pela foto, os vários mecanismos necessários para a faina do azeite, estão completamente destruídos, atrevendo-me até a dizer, irrecuperáveis.
É assim que, infelizmente, continuam a tratar do nosso património e, por arrastamento, a nós também.
Provavelmente, tal abandono e degradação tem como alvo preferencial o património em vias de classificação existente no nosso concelho.
Assim, não havendo qualquer intervenção, tal património acaba por desaparecer e, depois, sem forma de o recuperar, acaba-se a preocupação de o poder classificar.
Será essa a razão de tal abandono?